“A lei é dada para que a Graça possa ser exigida; a Graça é concedida para que a lei possa ser cumprida.” – (Agostinho).
Os judeus, querendo ser salvos pela lei, sem a Graça, erraram; hoje, os cristãos querem ser salvos pela Graça, sem a lei, erram também. As duas que juntas começaram a agir à entrada do pecado, juntas agirão, até a eliminação do mesmo.
A salvação unicamente pela Graça de Deus é oferecida aos que a aceitam pela fé. Mas a genuína experiência de Graça e fé resulta sempre em obediência à Lei de Deus.
A Graça encarnada deu-se com o advento de Jesus. Portanto, a Graça jamais deve ser comercializada, tem é que ser apresentada graciosamente.
A santa Lei de Deus tem sido desprezada hoje em dia, por boa parte de irmãos bondosos e sinceros, pelo desconhecimento de seu eterno papel, afirmando que a Graça inutilizou-a, tornando-a sem nenhum efeito. Essa crença originou-se da leitura destes textos:
João 1: 17 – “Porque a lei foi dada por Moisés; a Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.”
Romanos 6: 15 – “...não estamos debaixo da lei, mas debaixo da Graça...”
Assevera-se assim que a Graça veio de Jesus para cá e portanto não devemos obediência à Lei Moral. Será assim mesmo?
É ensino óbvio das Sagradas Escrituras que a salvação dos homens é somente por meio da Graça (Efé. 2:8). Assim sendo, cabe de primeira mão uma pergunta: Se a Graça existiu apenas de Jesus para cá, como se afirma, que será dos homens do Antigo Testamento? Os grandes amigos de Deus, patriarcas, profetas e demais crentes que aguardavam a vinda do Messias! Certamente, se a Graça não existiu antes de Jesus, estão perdidos! Este é um raciocínio absurdo, porém cabível, dentro da aceitação de que a Graça só veio depois de Jesus que, segundo se pensa, cancelou a lei e estabeleceu a Graça.
Entrementes, tenho certeza que todos os cristãos aceitam que estes santos do Antigo Testamento estão salvos. Agora, note: Se não existia Graça, foram salvos por quê? Lógico, se a Graça se manifesta através da fé em Jesus, e se Jesus só veio no Novo Testamento, estes homens foram salvos, então, pelas suas obras. Se assim é, como será no Céu? Haverá duas classes de santos? Os que se salvaram pelas obras (Velho Testamento) e os que se salvaram pela Graça (Novo Testamento)? Absurdo! Um grupo pelos seus próprios méritos e esforços se salvaram; o outro, pelos méritos de Cristo (Graça). Isso é uma blasfêmia, reduz o sacrifício de Jesus a uma posição bastante insólita. Não, amado! A Graça antecede o advento de Jesus, veja:
“Ora, Aquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto.” Romanos 16: 25.
“E adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13: 8.
“Que nos salvou, e nos chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e Graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos.” II Timóteo 1: 9.
É portanto a Graça uma verdade reiterada pelos apóstolos, e Paulo consolida o assunto de maneira clara e definida, afirmando categoricamente que a Graça é estendida a todos os homens em sentido genérico, e em todos os tempos, antes ou depois de Cristo, com estas palavras:
Tito 2: 11 – “Porque a Graça de Deus se há manifestada, trazendo salva- ção a todos os homens.”
Por conseguinte, todos serão salvos, só e exclusivamente pela Graça, e nada mais; desta forma não se pode acreditar na pregação de que ela só veio depois de Jesus, baseando-se em um versículo isolado.
A Graça já era plano de Deus antes mesmo da queda do homem, e a primeira revelação escrita da mesma, encontra-se em Gênesis 3:15, que foi a promessa de um Salvador. A partir daí os homens passaram a esperá-Lo pela fé. Portanto, desde o início da humanidade, precisamente com o primeiro casal, teve começo a operação da Graça. Noé também foi alvo da Graça de Deus. Gênesis 6:8.
O Pastor Batista Zacarias Campello em seu livro Luz Sobre Batismo, pág. 66, informa: “Os que morreram antes de Cristo, que foram salvos, o foram pela fé no Salvador que havia de vir. Isso ia sendo lançado a débito de Cristo. Quando Cristo morreu, Seu sangue saldou essa velha dívida.” – (Grifos meus). Se foram salvos pela fé, óbvio é que foi pela Graça, não é?.
Hebreus 11 é a galeria dos salvos pela Graça (fé). Sim, porque a Graça é manifesta quando o homem exerce fé no sacrifício de Jesus. Ouça:
Efésios 2: 8 – “Porque pela Graça sois salvos, por meio da fé...”
Assim sendo, no Céu só haverá uma classe de remidos. Qual? A dos salvos pela Graça, mediante sua fé no sacrifício expiatório de Jesus; patriarcas, profetas, discípulos e os crentes de todas as épocas. Aqui a prova:
Apocalipse 5: 9
“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno És de tomar o livro, e abrir os seus selos; porque foste morto, e com Teu sangue compraste para Deus, homens de toda a tribo, e língua e povo e nação.”
Sabe, irmão, rigorosamente um dos maiores exemplos de salvação pela Graça, mediante sua fé no Salvador que havia de vir, foi o de Jó, cujo livro os exegetas presumem tenha sido o primeiro a ser escrito, e dele destaco:
Jó 19: 25 – “Porque eu sei que o meu redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra.”
Esta magistral declaração foi expressa milênios antes de Jesus nascer, e revela a clareza desta doutrina. Fica claro, então, que todos os que morreram antes de Cristo, sendo salvos, o serão exclusivamente pela Graça, mediante à fé sempre viva, demonstrada na esperança de um Salvador que havia de vir.
Não há, portanto, como se vê, o conflito entre Lei e Graça que hoje vêem muitos irmãos. Graça e Lei subsistiram juntas, e juntas co-existirão enquanto houver pecado; sabe por quê? A Lei e a Graça andam de mãos dadas, assim como dois namorados bem apaixonados. Senão, veja: – Por que existe a Graça?
– Você terá que responder: porque existe o pecado! Não há outra resposta. Certamente para haver Graça é mister que exista pecado. Porque caso contrário a Graça seria desnecessária. Como sabemos que existe pecado? Paulo responde:
Romanos 5: 13 – “...mas o pecado não é imputado, não havendo lei.”
Romanos 4: 15 – “Porque onde não há lei também não há pecado.”
Consequentemente, se não houvesse uma lei que apontasse, mostrasse, revelasse o pecado, ele não existiria. Não é simples? Efetivamente a lei e a Graça estão irmanadas, caminhando juntas: A lei revelando o pecado na vida do homem, e a Graça trazendo o remédio para este pecado. Fica claro, então, que a Graça antecede a presença física de Jesus nesta Terra. Ela passou a vigorar, após a transgressão à vontade expressa do Criador no Éden, por nossos primeiros pais.
Por isso, amado irmão, a Graça não nos exclui de guardar a Lei de Deus. Pelo contrário, sendo que é a lei que aponta o pecado, certamente se transgredirmos qualquer um de seus mandamentos, estaremos incorrendo no pecado (I S.João 3:4). Agradeçamos a Deus pela Graça que nos foi outorgada, mas vivamos de maneira que a lei em nada nos acuse.
UM CONSELHO – Os santos terão no fechamento da porta da Graça o caráter de Jesus, mas aqui na Terra, não no Céu. Assim é necessário que o afiramos aqui e agora. E qual é o elemento aferidor? A Lei de Deus dos Dez Mandamentos! Isaías 8: 20. Tiago 2: 10-12.
UMA CURIOSIDADE – Quando a Bíblia menciona que os remidos entoarão o cântico de Moisés e do Cordeiro (Apoc. 15: 3), você nunca se perguntou porque o cântico não é de João, Pedro ou Paulo? – Não é, porque é o cântico da Lei (Moisés) e da Graça (Cordeiro). E assim, até neste detalhe Lei e Graça estão juntas!
UMA CERTEZA – O sangue de Cristo é o único meio de salvação, e a Lei Moral eternamente será o padrão de conduta do ser humano.
O apóstolo Pedro negou a Cristo, bem como fez de tudo para esconder sua própria identidade. Lembra-se? (Mateus 26: 31-35, 69-75). Nesse caso, a fé de Pe-dro, sem as obras (testemunho pessoal), foi absolutamente morta.
“Nossa fé sem as obras é morta,Os judeus, querendo ser salvos pela lei, sem a Graça, erraram; hoje, os cristãos querem ser salvos pela Graça, sem a lei, erram também. As duas que juntas começaram a agir à entrada do pecado, juntas agirão, até a eliminação do mesmo.
A salvação unicamente pela Graça de Deus é oferecida aos que a aceitam pela fé. Mas a genuína experiência de Graça e fé resulta sempre em obediência à Lei de Deus.
A Graça encarnada deu-se com o advento de Jesus. Portanto, a Graça jamais deve ser comercializada, tem é que ser apresentada graciosamente.
A santa Lei de Deus tem sido desprezada hoje em dia, por boa parte de irmãos bondosos e sinceros, pelo desconhecimento de seu eterno papel, afirmando que a Graça inutilizou-a, tornando-a sem nenhum efeito. Essa crença originou-se da leitura destes textos:
João 1: 17 – “Porque a lei foi dada por Moisés; a Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.”
Romanos 6: 15 – “...não estamos debaixo da lei, mas debaixo da Graça...”
Assevera-se assim que a Graça veio de Jesus para cá e portanto não devemos obediência à Lei Moral. Será assim mesmo?
É ensino óbvio das Sagradas Escrituras que a salvação dos homens é somente por meio da Graça (Efé. 2:8). Assim sendo, cabe de primeira mão uma pergunta: Se a Graça existiu apenas de Jesus para cá, como se afirma, que será dos homens do Antigo Testamento? Os grandes amigos de Deus, patriarcas, profetas e demais crentes que aguardavam a vinda do Messias! Certamente, se a Graça não existiu antes de Jesus, estão perdidos! Este é um raciocínio absurdo, porém cabível, dentro da aceitação de que a Graça só veio depois de Jesus que, segundo se pensa, cancelou a lei e estabeleceu a Graça.
Entrementes, tenho certeza que todos os cristãos aceitam que estes santos do Antigo Testamento estão salvos. Agora, note: Se não existia Graça, foram salvos por quê? Lógico, se a Graça se manifesta através da fé em Jesus, e se Jesus só veio no Novo Testamento, estes homens foram salvos, então, pelas suas obras. Se assim é, como será no Céu? Haverá duas classes de santos? Os que se salvaram pelas obras (Velho Testamento) e os que se salvaram pela Graça (Novo Testamento)? Absurdo! Um grupo pelos seus próprios méritos e esforços se salvaram; o outro, pelos méritos de Cristo (Graça). Isso é uma blasfêmia, reduz o sacrifício de Jesus a uma posição bastante insólita. Não, amado! A Graça antecede o advento de Jesus, veja:
“Ora, Aquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto.” Romanos 16: 25.
“E adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13: 8.
“Que nos salvou, e nos chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e Graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos.” II Timóteo 1: 9.
É portanto a Graça uma verdade reiterada pelos apóstolos, e Paulo consolida o assunto de maneira clara e definida, afirmando categoricamente que a Graça é estendida a todos os homens em sentido genérico, e em todos os tempos, antes ou depois de Cristo, com estas palavras:
Tito 2: 11 – “Porque a Graça de Deus se há manifestada, trazendo salva- ção a todos os homens.”
Por conseguinte, todos serão salvos, só e exclusivamente pela Graça, e nada mais; desta forma não se pode acreditar na pregação de que ela só veio depois de Jesus, baseando-se em um versículo isolado.
A Graça já era plano de Deus antes mesmo da queda do homem, e a primeira revelação escrita da mesma, encontra-se em Gênesis 3:15, que foi a promessa de um Salvador. A partir daí os homens passaram a esperá-Lo pela fé. Portanto, desde o início da humanidade, precisamente com o primeiro casal, teve começo a operação da Graça. Noé também foi alvo da Graça de Deus. Gênesis 6:8.
O Pastor Batista Zacarias Campello em seu livro Luz Sobre Batismo, pág. 66, informa: “Os que morreram antes de Cristo, que foram salvos, o foram pela fé no Salvador que havia de vir. Isso ia sendo lançado a débito de Cristo. Quando Cristo morreu, Seu sangue saldou essa velha dívida.” – (Grifos meus). Se foram salvos pela fé, óbvio é que foi pela Graça, não é?.
Hebreus 11 é a galeria dos salvos pela Graça (fé). Sim, porque a Graça é manifesta quando o homem exerce fé no sacrifício de Jesus. Ouça:
Efésios 2: 8 – “Porque pela Graça sois salvos, por meio da fé...”
Assim sendo, no Céu só haverá uma classe de remidos. Qual? A dos salvos pela Graça, mediante sua fé no sacrifício expiatório de Jesus; patriarcas, profetas, discípulos e os crentes de todas as épocas. Aqui a prova:
Apocalipse 5: 9
“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno És de tomar o livro, e abrir os seus selos; porque foste morto, e com Teu sangue compraste para Deus, homens de toda a tribo, e língua e povo e nação.”
Sabe, irmão, rigorosamente um dos maiores exemplos de salvação pela Graça, mediante sua fé no Salvador que havia de vir, foi o de Jó, cujo livro os exegetas presumem tenha sido o primeiro a ser escrito, e dele destaco:
Jó 19: 25 – “Porque eu sei que o meu redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra.”
Esta magistral declaração foi expressa milênios antes de Jesus nascer, e revela a clareza desta doutrina. Fica claro, então, que todos os que morreram antes de Cristo, sendo salvos, o serão exclusivamente pela Graça, mediante à fé sempre viva, demonstrada na esperança de um Salvador que havia de vir.
Não há, portanto, como se vê, o conflito entre Lei e Graça que hoje vêem muitos irmãos. Graça e Lei subsistiram juntas, e juntas co-existirão enquanto houver pecado; sabe por quê? A Lei e a Graça andam de mãos dadas, assim como dois namorados bem apaixonados. Senão, veja: – Por que existe a Graça?
– Você terá que responder: porque existe o pecado! Não há outra resposta. Certamente para haver Graça é mister que exista pecado. Porque caso contrário a Graça seria desnecessária. Como sabemos que existe pecado? Paulo responde:
Romanos 5: 13 – “...mas o pecado não é imputado, não havendo lei.”
Romanos 4: 15 – “Porque onde não há lei também não há pecado.”
Consequentemente, se não houvesse uma lei que apontasse, mostrasse, revelasse o pecado, ele não existiria. Não é simples? Efetivamente a lei e a Graça estão irmanadas, caminhando juntas: A lei revelando o pecado na vida do homem, e a Graça trazendo o remédio para este pecado. Fica claro, então, que a Graça antecede a presença física de Jesus nesta Terra. Ela passou a vigorar, após a transgressão à vontade expressa do Criador no Éden, por nossos primeiros pais.
Por isso, amado irmão, a Graça não nos exclui de guardar a Lei de Deus. Pelo contrário, sendo que é a lei que aponta o pecado, certamente se transgredirmos qualquer um de seus mandamentos, estaremos incorrendo no pecado (I S.João 3:4). Agradeçamos a Deus pela Graça que nos foi outorgada, mas vivamos de maneira que a lei em nada nos acuse.
UM CONSELHO – Os santos terão no fechamento da porta da Graça o caráter de Jesus, mas aqui na Terra, não no Céu. Assim é necessário que o afiramos aqui e agora. E qual é o elemento aferidor? A Lei de Deus dos Dez Mandamentos! Isaías 8: 20. Tiago 2: 10-12.
UMA CURIOSIDADE – Quando a Bíblia menciona que os remidos entoarão o cântico de Moisés e do Cordeiro (Apoc. 15: 3), você nunca se perguntou porque o cântico não é de João, Pedro ou Paulo? – Não é, porque é o cântico da Lei (Moisés) e da Graça (Cordeiro). E assim, até neste detalhe Lei e Graça estão juntas!
UMA CERTEZA – O sangue de Cristo é o único meio de salvação, e a Lei Moral eternamente será o padrão de conduta do ser humano.
O apóstolo Pedro negou a Cristo, bem como fez de tudo para esconder sua própria identidade. Lembra-se? (Mateus 26: 31-35, 69-75). Nesse caso, a fé de Pe-dro, sem as obras (testemunho pessoal), foi absolutamente morta.
Foi assim que o Senhor ensinou
Se o amor realmente não há
Nem as obras nem a fé tem valor”
Esta é a primeira estrofe do belíssimo poema “A FÉ SEM AS OBRAS” cantado pelo Pastor Batista Feliciano Amaral, em seu LP – “Oração de Davi”.
Realmente ele tem razão e é isto que cremos e pregamos. As obras são frutos do amor. Nós guardamos a Lei de Deus não para sermos salvos, mas porque fomos salvos. Esta obediência (obra) é fruto da fé envolta no amor por aquEle que por nós morreu. Por isso lembre-se: Somos salvos pela fé, mas seremos julgados pelas nossas obras.
Abrazo!!!
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